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A maior sabedoria ... ... É a bondade Alessandra Helena Desenvolvime nto Humano Jean Piaget
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Piaget fases

Feb 20, 2017

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Page 1: Piaget   fases

A maior sabedoria ...

... É a bondadeAlessandra Helena

Desenvolvimento Humano

Jean Piaget

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A OBRA DE PIAGET: O CONSTRUTIVISMOAo estudar o desenvolvimento mental, Jean PIAGET baseou-se em observações cuidadosas e detalhadas de crianças em situações naturais, como o lar e a escola.

Criava hipóteses para explicar os fatos que observava e desenvolvia meios para testá-las: experimentos não-verbais, ao observar bebês, e experimentos verbais, ao observar crianças maiores.PIAGET se empenhava em suas entrevistas, tentando seguir o pensamento da criança, para onde quer que ele se dirigisse.

Suas entrevistas não seguiam um padrão imutável e as perguntas variavam de criança para criança.

Formulou com este método uma teoria explicativa acerca da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento cognitivo, denominando-a de Psicologia Genética.

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Pesquisadores mostravam-se céticos quanto à teoria e ao método de PIAGET que, segundo lhes parecia, não era científico, por apresentar as seguintes falhas graves:

a) O pequeno número de sujeitos observados. No início de seu trabalho, PIAGET observava apenas três ou quatro ou, mesmo, uma só criança. Sua “amostra” era considerada muito pequena, não lhe permitindo apresentar dados estatísticos.b) Não seguia um padrão formal de entrevista, isto é, não fazia as mesmas perguntas a todas as crianças, impossibilitando a comparação entre as entrevistas. c) Seus próprios filhos eram sujeitos de muitas das suas observações, contrariando o princípio da imparcialidade científica que exige neutralidade do observador quanto aos observados, com os quais não deveria, portanto, ter nenhum laço afetivo.

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De acordo com sua teoria, todas as crianças se desenvolvem intelectualmente passando pelos estágios:1. Sensório motorSensório motor (do nascimento aos 2 anos);

2. Pré-operacionalPré-operacional (de 2 a 7 anos);

3. Das operações concretasDas operações concretas (de 7 a 12 anos); e

4. Das operações formaisDas operações formais (após os 12 anos).A seqüência dos estágios é a mesma no desenvolvimento de todas as crianças, porém as idades em que se dá a mudança de um estágio para outro poderão variar.

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ESTÁGIO SENSÓRIO MOTORFonte: http://www.jcwilke.hpg.ig.com.br/fases.htm

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Até um mês

Comportamentos como respirar, chorar ou sugar o leite materno são determinados hereditariamente e manifestam-se sob a forma de reflexos inatos.

ESTÁGIO SENSÓRIO MOTOR

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1 a 4 meses

O toque físico permite as primeiras adaptações e o reconhecimento do ambiente. Repetições sucessivas testam as reações, cujos resultados são assimilados e incorporados a novas situações.

ESTÁGIO SENSÓRIO

MOTOR

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Porque para Ele , e por Ele são todas as coisas... Dai a Ele a glória !!! Dai a Ele a glória!!!!

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ESTÁGIO SENSÓRIO MOTOR

Novos movimentos provocam ações sobre as coisas: toques sucessivos em móbiles, pequenos barulhos e movimentos que estimulam o interesse.

4 a 8 meses

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O bebê aplica formas já conhecidas por ele para resolver situações novas: sentado no cadeirão, pega com as mãos os alimentos e joga objetos no chão provocando reações diferentes.

8 a 12 meses

ESTÁGIO SENSÓRIO MOTOR

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  As experiências com objetos ampliam os meios para entendimento de novas situações. A criança começa a considerar, por exemplo, que os objetos saem da visão, como uma bola atrás de uma almofada.

12 a 18 meses

ESTÁGIO SENSÓRIO MOTOR

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SENSÓRIO MOTOR

Surgem combinações mentais e de ações. Os jogos de encaixe tornam-se instigantes. Há uma mudança qualitativa da organização da inteligência, que passa de sensível e motora para mental.

18 a 24 meses

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ESTÁGIO PRÉ OPERACIONAL2 A 7 ANOS

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Neste período, que vai dos 2 aos 7 anos, ocorre uma grande transformação na qualidade do pensamento em relação ao primeiro estágio.

O pensamento da criança não está mais limitado a seu ambiente sensorial imediato em virtude do desenvolvimento da capacidade simbólica.

A criança começa a usar símbolos mentais, imagens ou palavras, que representam coisas e pessoas que não estão presentes.Há uma verdadeira explosão lingüística, um considerável aumento de vocabulário, bem como da habilidade de entender e usar as palavras.

A criança que, aos 2 anos, possuía um vocabulário de duzentas a trezentas palavras, por volta dos 5 anos entende mais de duas mil palavras e já forma sentenças gramaticalmente corretas.

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PIAGET notou, nesta fase, várias características do PIAGET notou, nesta fase, várias características do pensamento infantil:pensamento infantil:

EgocentrismoEgocentrismo:incapacidade de se colocar no ponto de vista de outra pessoa. Na teoria de PIAGET, “egocentrismo” não é um termo pejorativo, mas um modo característico do pensamento. De modo geral, as crianças pequenas, de 4 a 5 anos, são incapazes de aceitar o ponto de vista de outra pessoa quando este difere do delas.CentralizaçãoCentralização: a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento.Ela não relaciona entre si os diferentes aspectos ou dimensões de uma situação. Isto é, PIAGET diz que a criança, antes dos 7 anos, focaliza apenas uma única dimensão do estímulo, centralizando-se nela e sendo incapaz de levar em conta mais de uma dimensão ao mesmo tempo.

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Realismo nominalRealismo nominal: Trata-se de um outro modo característico de a criança pequena pensar. Ela pensa que o nome faz parte do objeto, que é uma propriedade do objeto que ele representa.

A criança bilíngüe parece adquirir, bem antes que as outras, a distinção entre o objeto e a palavra que o designa, por ter a experiência de que um objeto é chamado de determinada forma em uma língua, mas de forma bem diferente em outra.

ClassificaçãoClassificação: Elas não usam um critério definido para fazer a tarefa. Agrupam as coisas ao acaso, pois não têm uma concepção real de princípios abstratos que orientem a classificação.

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Inclusão de classeInclusão de classe. Embora aos 5 anos a criança já consiga classificar os objetos, ela ainda tem dificuldade de entender que uma coisa possa pertencer, ao mesmo tempo, a duas classes diferentes.diante de um vaso contendo dez rosas vermelhas e cinco amarelas, perguntando-se à criança se há mais rosas vermelhas ou rosas, ela geralmente responde que há mais rosas vermelhas.

SeriaçãoSeriação: as crianças pequenas são incapazes de lidar com problemas de ordenação ou seriação.

Conservação do númeroConservação do número: Crianças pré-operacionais, mesmo que já saibam contar verbalmente 1, 2, 3, 4..., ainda não construíram o conceito de número.

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ESTÁGIO PRÉ OPERACIONAL

AnimismoAnimismo. A criança atribui vida aos objetos. Supõe que eles são vivos e capazes de sentir, que as pedras (e mesmo as montanhas) crescem, que os animais entendem nossa fala e também podem falar, e assim por diante. (Animismo deriva de anima, palavra latina que significa alma. Consiste em atribuir vida a objetos que se movem ou podem ser movidos.)

Surgem pensamentos anímicos e intuitivos, sobre natureza. Para a criança, tudo se compara como ela: nuvens "choram", pássaros voam "porque gostam" e o sol tem "rosto".

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OPERAÇÕES CONCRETAS7 A 12 ANOS

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Começam as operações chamadas de lógico-concretas, nas quais as respostas baseiam-se na observação do mundo e no conhecimento adquirido.É a fase de escolarização, dos primeiros textos e operações matemáticas.

OPERAÇÕES CONCRETAS

7 a 12 anos

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Neste período, que se estende dos 7 aos 12 anos, as operações mentais da criança ocorrem em resposta a objetos e situações reais. A criança usa a lógica e o raciocínio de modo elementar, mas os aplica apenas na manipulação de objetos concretos.A criança não pensa em termos abstratos, nem raciocina a respeito de proposições verbais ou hipotéticas. Assim, experimenta dificuldades com os problemas verbais.

PIAGET diz que, antes da idade de 11 ou 12 anos, as operações da inteligência infantil são unicamente concretas, isto é, só se referem a objetos tangíveis, suscetíveis de serem manipulados. Se se pede que as crianças raciocinem sobre hipóteses simples ou enunciados puramente verbais dos problemas, elas logo fracassam.

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Operações Formais Após os 12 anos

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Após os 12 anos, as operações lógicas serão realizadas entre as idéias, expressas numa linguagem qualquer (palavras ou símbolos), sem necessidade da percepção e da manipulação da realidade. O pensamento formal é, portanto, hipotético-dedutivo, isto é, capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses, e não somente através de observação real.

O adolescente pode considerar hipóteses que talvez sejam ou não verdadeiras e examinar o que resultará se essas hipóteses forem verdadeiras. Ele pode acompanhar a “forma” de um argumento, embora ignore seu conteúdo concreto. É desta última característica que as operações formais recebem o nome.

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um adolescente raciocina cientificamente, formulando hipóteses e comprovando-as, na realidade ou em pensamento. Enquanto o pensamento de uma criança mais nova envolve apenas objetos concretos, o adolescente já pode imaginar possibilidades. Quando tem por volta de 15 anos, o adolescente resolve problemas analisando-os logicamente e formulando hipóteses a respeito de resultados possíveis, a respeito do que poderia ocorrer.